Pressionada pela disseminação das informações gratuitas na internet — e principalmente pelo sucesso da Wikipédia — a Britannica deve manter uma versão online dos verbetes, mas a empresa vai ser concentrar em produtos voltados para a área educacional, conforme executivos.
— O fim da edição impressa estava previsto há muito tempo — disse o presidente da Britannica, Jorge Cauz, em entrevista na sede da empresa, em Chicago, nos EUA. — Ao concentrarmos nossos esforços nos meios digitais, podemos expandir ainda mais o número de tópicos e a profundidade com que são tratados, sem as limitações de espaço da edição impressa.
Em um texto publicado no site da Britannica, o principal editor da enciclopédia, Dale Hoiberg, defendeu que a publicação online é vantajosa porque possibilita revisão e atualização permanente. Além disso, lembrou Hoiberg, a internet permite a utilização de vídeos e áudios.
A primeira edição da Britannica foi publicada na Escócia, em 1768. Em 1990, a tiragem chegou a 120 mil conjuntos — cada uma com 32 livros. Até 1996, o número diminuiu três vezes, para 40 mil exemplares.
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